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terça-feira, 22 de novembro de 2016

Sal Marinho

Sal Marinho



Embora também seja formado por Cloreto de Sódio, o sal marinho não passa por processamento como o sal comum de mesa, e muitos acreditam que o sal marinho é melhor que o sal refinado.

Tipos de sal
Todo sal que utilizamos na alimentação é composto por dois elementos básicos, cloro e sódio, e se encaixa em quatro tipos principais: Sal de Cozinha (que conhecemos como refinado), Sal Marinho, Sal de Rocha e Sal Kosher.

Obtido a partir da evaporação da água do mar, o Sal Marinho não contém aditivos químicos e não passa por processo de refinamento. Assim, mantém todos os microminerais e nutrientes que costumam ser removidos durante o processo de secagem e refino utilizado para produzir o tradicional sal de mesa.

E é exatamente por não sofrer nenhum tratamento térmico ou químico que o Sal Marinho mantém sua coloração natural, que pode ser cinza, preto, rosa ou até mesmo branca.

O Sal Grosso utilizado para churrasco é um tipo bastante comum de Sal Marinho que passou por processo de moagem (procedimento que apenas reduz o tamanho dos cristais de sal), mas não por tratamento químico.

Existe muita confusão, no entanto, quanto ao uso do Sal Marinho puro e do Sal Refinado, sendo que o primeiro é o que contém elementos importantes e o segundo é prejudicial.  

Sal Marinho contém cerca de 84 elementos que são, não obstante, eliminados ou extraídos para a comercialização durante o processo industrial para a produção do Sal Refinado. Perde-se então Enxofre, Bromo, Magnésio, Cálcio e outros minerais menos importantes, que, no entanto, representam excelente fonte de lucros. Uma indústria que esteja lucrando com a extração desses elementos do sal bruto é geralmente poderosa e possui a sua forma de controle sobre as autoridades. É claro que será então dada muita ênfase na importância do sal refinado empobrecido e pouca atenção ao sal puro, integral, inclusive abominando-o. 

Durante a "fabricação" e lavagem do Sal Marinho são perdidas as algas microscópicas que fixam o iodo natural, sendo necessário depois acrescentar iodo, que é então colocado sob a forma de iodeto de potássio, um conhecido medicamento usado como expectorante em xaropes. Ocorre que o iodeto não é de origem natural. É utilizado para prevenir o bócio como exigência das autoridades de "controle". No entanto é geralmente usado numa quantidade 20% superior à quantidade normal de iodo do Sal Natural, o que predispõe o organismo a doenças da tireóide diferentes do bócio, como nódulos (que hoje em dia as pessoas estão tendo em freqüência maior) de natureza diversa, tumores, câncer, hipoplasia, etc.

Sal Marinho, não lavado, contém iodo de fácil assimilação e em quantidades ideais. O problema que fez com que se exigisse a iodatação artificial do sal é que industrias poderosas têm interesse na extração de produtos do sal bruto e na venda do refugo: o Sal Refinado. Na trama montada, há também o interesse na venda do iodeto de potássio.

Existem outros problemas, não observados, quanto à adição de iodo artificial. Os aditivos iodados oxidam rapidamente quando expostos à luz. Assim, a dextrose é adicionada como estabilizante, porém, combinada com o iodeto de potássio, produz no sal de mesa uma inconveniente cor roxa, o que exige então a adição de alvejantes como o carbonato de sódio, grande provocador de cálculos renais e biliares, conforme vários estudos científicos. Este produto existe em quantidades descontroladas no sal refinado, pois é impossível a sua distribuição uniforme. Produz cálculos em animais de laboratório, quando usado diariamente em quantidades um pouco inferiores às encontradas habitualmente no sal de cozinha.  

Também no processo de lavagem são eliminados componentes como o plâncton (nutriente), o krill (pequeno camarão invisível) e esqueletos de animais marinhos invisíveis. De certa forma, em pequenas quantidades, estes fatores fornecem importantes oligoelementos como zinco, cobre, molibdênio etc., além de cálcio natural. 

Na industrialização do sal, freqüentemente é feita, então, uma lavagem a quente para melhor "clarear" o produto, perdendo-se aí a maior parte dos seus macro e micro elementos essenciais, a maior parte deles úteis na ativação e figuração de enzimas e coenzimas. A utilização do vácuo durante o processo auxilia também a perda de elementos.  

Depois de empobrecido, o sal industrial é "enriquecido" com aditivos químicos, contendo então perto de 2% de produtos perigosos. Para evitar liquefazer e se formar pedras (senão gruda nos saleiros e perde a concorrência para os sais mais "soltinhos"), recebe oxido de cálcio (cal de parede) que favorece também o aparecimento de pedras nos rins e na vesícula biliar devido à sua origem não-natural. Depois outros aditivos são usados, como: ferrocianato e prussiato amarelo de sódio, fosfato tricálcico de alumínio, silicato aluminado de sódio e agentes antiumectantes diversos, entre eles o óxido de cálcio e o carbonato de cálcio. Obtém-se assim o sal refinado que agrada a dona-de-casa: branco, brilhante, soltinho, rico em antiumectantes, alvejantes, estabilizantes e conservantes, mas sem cerca de 2,5% de seus elementos básicos, que não são exigidos por lei.

Entre uma das perdas irreparáveis no refino do sal está o importante magnésio, presente no sal marinho sob a forma de cloreto, bromato, sulfato etc., de origem natural.

Sabe-se que a escassez de magnésio no sal refinado favorece também a formação de cálculos, além de arteriosclerose em diversas regiões do organismo quando o cálcio de origem não natural está presente, como é caso do sal industrializado.  

Sabemos que o magnésio enquanto abundante no adulto é escasso em pessoas idosas, que está relacionado à sensibilidade precoce e impotência. O organismo adulto precisa de cerca de 1 grama de magnésio/dia. A desmineralização pela lixiviação do solo produz uma redução da quantidade de magnésio em vegetais e sementes. O magnésio também está diminuído nos cereais decorticados e farinhas brancas e sempre em quantidades suficientes nos produtos integrais. O Sal Refinado comum de mesa processado à vácuo ou fervido, possui somente cerca de 0,07% de magnésio. O magnésio promove a atividade das vitaminas e estimula numerosas funções metabólicas e enzimas como a fosfatase alcalina. Participa de modo importante no metabolismo glicídico e na manutenção de equilíbrio fosfato/cálcio.  

Testes de laboratório revelam que cobaias desprovidas de magnésio param de crescer e morrem em 30 dias. Os benefícios do sal rico em magnésio são devidos ao espetacular estímulo ao crescimento normal de células.  

O Sal Marinho não é a única fonte de magnésio. Ele está presente normalmente nas folhas verdes (como núcleo da molécula de clorofila) e em muitos alimentos do reino vegetal. Com a alimentação a base de produtos refinados, como sal, açúcar, cereais etc., as pessoas estão expostas a muitos problemas, sem que as autoridades sanitárias atentem para esta nefasta situação.  

Não é necessário usar uma grande quantidade de sal marinho na dieta, como pode parecer. Bastam pequenas quantidades. Sabe-se também que o teor de sódio deste sal é menor que no refinado, que possui elevadas concentrações de sódio sob a forma de cloreto. Isto pode ser verificado provando-se os dois. O sal refinado produz uma sensação desagradável devido a sua elevada concentração de sódio, ao passo que uma pedrinha de sal marinho é até agradável ao paladar. Assim, o sal refinado favorece a pressão alta e a retenção de líquidos, o que não ocorre com o sal marinho natural. O hipertenso pode até usar sal marinho no alimento, dependendo da sua condição clínica, pois os teores de sódio são menores.  

O consumo de Sal Refinado é hoje muito exagerado. A quantidade usada é estimada em 30 g/dia/pessoa, sendo maior se existe o costume de usar alimentos mais salgados do que o habitual. Um prato de comida contém de 8 a 10 g de sal, não estando com sabor muito salgado. Mensalmente uma pessoa consome cerca de 1 quilo de sal, o que é já um grande excesso.  

Sabemos que quando um médico atende um paciente que sofre de pressão alta ele diminui ou suspende o sal, pois a sua capacidade hipertensiva já é conhecida, mas nada se faz para prevenir mais casos de pressão alta informando a população sobre os efeitos do Sal Refinado. Ao contrário, levianamente, médicos e autoridades permitem que se use quanto se queira do mesmo. É freqüente que, quando alguém mais consciente recomenda ou usa o Sal Marinho, a "autoridade" reprove o uso preocupada com um fator menos importante que ela apenas “acha” que ocorre que é a "falta" de iodo no sal dos "naturalistas". O mais curioso é que os médicos, sem saber, também estão correndo o risco de sofrer de hipertensão, problemas renais etc., pois usam o sal refinado.  

Problemas de saúde associados ao excesso de sal refinado

Retenção de líquidos
O sódio, componente do Sal Refinado, é uma das principais causas desse problema. O fato de sentir-se inchado e a dificuldade de caber nas próprias roupas podem ser sinais da retenção de líquidos, que tem como consequência o surgimento de dores de cabeça.

Aumento da pressão arterial
Além da retenção de líquidos, o sódio também é responsável por estimular o sistema nervoso simpático, o que resulta em vasoconstrição e eleva a pressão arterial.

AVC, infarto e trombose
Uma das consequências da pressão alta é o Acidente Vascular Cerebral (AVC), quando a ruptura do vaso sanguíneo se dá pelo enfraquecimento da parede das artérias.

Além disso, os danos causados no sistema cardiovascular podem levar ao infarto ou trombose.

Cálculos renais e biliares
O carbonato de sódio e o óxido de cálcio, adicionados ao sal no processo de clareamento, estão associados ao surgimento de cálculos em animais de laboratório.

Insuficiência renal e cardíaca
Os rins são os responsáveis pela filtragem do sangue. Nesse processo são retiradas as substâncias tóxicas que se transformarão na urina.

Se o consumo de sódio for muito grande, dificulta o trabalho dos rins e eles podem não conseguir realizá-lo. No caso do coração, a vasoconstrição e a retenção de líquidos podem resultar na insuficiência.

Ganho de peso
As funções renais e digestivas são influenciadas pelo excesso sal, o que pode resultar no aumento do peso.

Envelhecimento precoce
O excesso de sódio provoca, também, a desidratação celular. O metabolismo da célula fica mais lento e, consequentemente, ela morre. Esse processo acelera o envelhecimento.

Alguns alimentos muito consumidos — como carne, peixe, feijão, arroz, ovo, massas — já possuem sal antes do seu cozimento, porém um sal pobre em iodo. A falta de iodo provoca cansaço, aumento de colesterol e insônia.

Vale lembrar que o excesso de consumo de qualquer um dos sais — Marinho ou Refinado —, implica em um alto índice de iodo no organismo, o que pode ocasionar o aparecimento doenças da tireoide, como tumores e nódulos.

Se quiser algumas dicas de temperos que podem ser uma alternativa para o consumo de sal, clique aqui.

Por que o sal refinado ainda tem tanto espaço?

Com tantos riscos oferecidos à saúde e com uma alternativa tão viável para substituí-lo, você deve estar se perguntando por que o sal marinho ainda não é tão difundido na culinária tradicional e por que as pessoas ainda utilizam o sal refinado.

A resposta é simples: o lucro das empresas.

Com a extração de tantos elementos ricos do sal refinado, o que as empresas fazem com tudo aquilo que “sobra” do processo de industrialização? Vendem! A venda do iodeto de potássio, por exemplo, gera lucros extraordinários.

Em diversos lugares já é possível encontrar o “sal colorido”: verde, azul, vermelho ou qualquer outra cor. Este é mais um resultado da busca incessante pelo lucro deixando de lado a saúde do ser humano.

Por que optar pelo sal marinho

Além de todos os benefícios nutricionais, quando comparado ao Sal Refinado, o sal marinho é mais agradável ao paladar, combate e previne doenças.

O fato de os cristais serem maiores e mais consistentes é uma questão de hábito e, depois de um tempo substituindo o sal refinado pelo sal marinho nas refeições você com certeza se acostumará.

Na hora da compra, a diferença não é tão grande. O preço é um pouco mais alto, porém, devido à infinidade de vantagens, a diferença no valor pago com certeza será compensada pelos benefícios que ele traz à saúde.

É muito importante frisar que o objetivo é sempre reduzir o consumo de sal, seja ele marinho ou refinado. Para se ter uma noção, uma refeição não muito salgada contém de 8 a 10g do produto.

Por dia, essa quantidade pode chegar 30g e, em um mês, o valor pode ultrapassar 1kg; o que é muito acima do recomendado pela OMS (a recomendação da organização é de menos de 5g por dia).

Portanto, o sal refinado deve ser substituído pelo sal marinho, mas, ainda assim, é preciso ficar atento à quantidade ingerida.


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